Na última segunda feira de setembro do corrente ano, fui assistir ao show de Cauby Peixoto na companhia de queridos (as) amigos, aqueles que formam a família que podemos escolher nesta vida. Certamente foi uma das melhores noites dos últimos anos, com direito a emoção, felicidade e picos de êxtase.
Cauby Peixoto é de fato o Rei da Canção Popular brasileira, desde sua entrada na casa que o abriga desde 2004 (Bar Brahma – Choperia com quase 100 anos na cidade de São Paulo), digamos... TRIUNFAL! Passando pelo exuberante figurino que vestia e pela platéia cheia de fãs de várias idades (uma delas Dona Maricotinha, festejando ali seus 80 anos de vida) e chegando na voz, que quando se ouvi, faz o corpo inteiro ser tomado pela alegria e o agradecimento de se ter nascido brasileiro.
Sim porque só o Brasil tem Cauby Peixoto! Ídolo incontestável desde os anos 50, portanto, a mais de 4 décadas ele é considerado por todos os outros artistas o “professor” pela magnífica voz.
E é sobre esta voz que por tanto anos tocou aqui em casa nas rádios e na voz de meu pai que quero falar. Tenho ao longo dos últimos 30 anos assistido a inúmeros shows e tornado minha paixão pela MPB o ar que respiro diariamente, e confesso que nunca antes uma voz tinha feito tamanho efeito em mim.
A emissão das notas, o timbre aveludado, a tranqüilidade com que a boca se abre emite o som são de fato únicas. A impressão que tive durante alguns momentos do show era de que Cauby estava sentado num sofá de sua casa conversando tranquilamente com amigos. Assim, num clima intimista e aconchegante. Coisa de calor humano, mesmo.
Nesta noite não faltaram clássicos como “Conceição”, “Begin to Begin”, “Blue Gardênia”, “Ninguém é de Ninguém”, mais clássicos em francês e em italiano, e a maior de todas as canções que lhe fora dada como presente por Chico Buarque no inicio de 1980: “Bastidores”.
E como diz esta bela canção de Chico Buarque nesta noite como tantos homens brasileiros ao longo das ultimas quatro décadas: bêbado e febril rasguei meu coração para amar plenamente Cauby Peixoto.
Paulo Gonçalo dos Santos
Historiador / Pesquisador de MPB
paulogoncalo@uol.com.br
Andre L. M. Menezes
Revisão Afetiva
Cauby Peixoto é de fato o Rei da Canção Popular brasileira, desde sua entrada na casa que o abriga desde 2004 (Bar Brahma – Choperia com quase 100 anos na cidade de São Paulo), digamos... TRIUNFAL! Passando pelo exuberante figurino que vestia e pela platéia cheia de fãs de várias idades (uma delas Dona Maricotinha, festejando ali seus 80 anos de vida) e chegando na voz, que quando se ouvi, faz o corpo inteiro ser tomado pela alegria e o agradecimento de se ter nascido brasileiro.
Sim porque só o Brasil tem Cauby Peixoto! Ídolo incontestável desde os anos 50, portanto, a mais de 4 décadas ele é considerado por todos os outros artistas o “professor” pela magnífica voz.
E é sobre esta voz que por tanto anos tocou aqui em casa nas rádios e na voz de meu pai que quero falar. Tenho ao longo dos últimos 30 anos assistido a inúmeros shows e tornado minha paixão pela MPB o ar que respiro diariamente, e confesso que nunca antes uma voz tinha feito tamanho efeito em mim.
A emissão das notas, o timbre aveludado, a tranqüilidade com que a boca se abre emite o som são de fato únicas. A impressão que tive durante alguns momentos do show era de que Cauby estava sentado num sofá de sua casa conversando tranquilamente com amigos. Assim, num clima intimista e aconchegante. Coisa de calor humano, mesmo.
Nesta noite não faltaram clássicos como “Conceição”, “Begin to Begin”, “Blue Gardênia”, “Ninguém é de Ninguém”, mais clássicos em francês e em italiano, e a maior de todas as canções que lhe fora dada como presente por Chico Buarque no inicio de 1980: “Bastidores”.
E como diz esta bela canção de Chico Buarque nesta noite como tantos homens brasileiros ao longo das ultimas quatro décadas: bêbado e febril rasguei meu coração para amar plenamente Cauby Peixoto.
Paulo Gonçalo dos Santos
Historiador / Pesquisador de MPB
paulogoncalo@uol.com.br
Andre L. M. Menezes
Revisão Afetiva
Um comentário:
Belíssimo comentário e totalmente condizente com o talento único de Cauby Peixoto.
Abração e parabéns!
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