domingo, 4 de outubro de 2009

“É POSSIVEL TER MICHAEL JACKSON EM CASA POR R$ 9,00”


Nestes tempos midiáticos, fiquei impressionado ao ver os CDs de Michael Jackson à venda numa das maiores lojas virtuais brasileiras por menos de R$ 10,00. Devo confessar que os olhos encheram e de pronto comprei três de seus CDs considerados históricos: “Trilher – 25 anos”, “Dangerous” e “Bad”.

Passado o surto consumista, me pus a refletir sobre este fenômeno da mídia desde os anos 70 e como ele passou por minha vida, já há muito tempo. Meu interesse por ele não ultrapassava a leitura de algumas matérias publicadas na imprensa sobre suas excentricidades e bizarrices, e a transformação física que desencadeou voluntariamente sempre fez com que sentisse repulsa por este “ser”.

Mas devo confessar que após ouvir com cuidado esses trabalhos que adquiri e de fazer um flashback de minha adolescência e mocidade, e após ler exaustivamente tudo o que foi publicado sobre sua morte, mudei de opinião.

Primeiro não posso negar que os bailinhos de minha adolescência - onde eu nunca arrumava um par para dançar - foram embalados por muitos sucessos de Michael Jackson e sua família. Depois, já freqüentando boates na noite paulistana nos anos 80, muitas noites foram regadas ao som do chamado Rei do Pop, e também não posso esconder que viciado em imagens de TV como sou, seus clipes me fascinaram profundamente.

Esses três álbuns que comprei são realmente a síntese do que o Rei do POP pode produzir, ora pelas mãos do mago Quincy Jones, ora por sua própria cabeça, deixando assim sua obra uma marca única.

Fiquei a pensar sobre aquela velha história que diz que Ivan Lins e Vitor Martins quase tiveram duas canções incluídas no então LP “Trilher”, e sabe de uma coisa? Que bom que as canções não entraram, assim puderam ser gravadas por Barbra Streisand.

Michael Jackson acabou engolido por uma mídia que ele mesmo ajudou a popularizar, e que agora ajuda a vendar seus CDs por menos que R$ 9,00 e desta maneira tem garantido o cetro e a coroa de REI ETERNO DO POP MUNDIAL, mas o que significa Ser Rei num mundo onde as “majestades” surgem da noite pro dia? Pode ser que não se façam mais ‘reinos’ como antigamente...


Paulo Gonçalo dos Santos
Historiador / Pesquisador de MPB
paulogoncalo@uol.com.br
Andre L. M. Menezes
Revisão Afetiva

3 comentários:

JACSON MATOS disse...

Querido, adorei te ver no CEU Alvarenga.

Vamos voltar nossas parcerias.

sábado dia 27-agora, vai rolar o sarau amora em flor, sobre marchinhas de carnaval.

O tema é carnaval, mas voltado para nostalgias, a poética do carnaval, ou a efemeridade da alegria carnavalesca.

Estou pesquisando marchinhas com interpretações diferentes, em outros ritmos.

Penso na voz de Bethania e Elis, sei que eleas regravaram marchinhas assim. Como fez Virginia rodrigues com as músicas do Oludum e do Ilê Aiê.

Se vc tiver as gravações, faça a gentleza.


Agora te sigo no blog.

Abraço carinhoso,

Jacson MAtos

JACSON MATOS disse...

Querido, adorei te ver no CEU Alvarenga.

Vamos voltar nossas parcerias.

sábado dia 27-agora, vai rolar o sarau amora em flor, sobre marchinhas de carnaval. O tema é carnaval, mas voltado para nostalgias, a poética do carnaval, ou a efemeridade da alegria carnavalesca.

Estou pesquisando marchinhas com interpretações diferentes, em outros ritmos.

Penso na voz de Bethania e Elis, sei que eleas regravaram marchinhas assim. Como fez Virginia rodrigues com as músicas do Oludum e do Ilê Aiê.

Se vc tiver as gravações, faça a gentleza.

Agora te sigo no blog.

Abraço carinhoso,
Jacson MAtos

Paulo Gonçalo disse...

Meu lindo amigo, ontem envei em teu e-mail algumas coisas na voz de Bethânia. Abração