Nestes tempos midiáticos, fiquei impressionado ao ver os CDs de Michael Jackson à venda numa das maiores lojas virtuais brasileiras por menos de R$ 10,00. Devo confessar que os olhos encheram e de pronto comprei três de seus CDs considerados históricos: “Trilher – 25 anos”, “Dangerous” e “Bad”.
Passado o surto consumista, me pus a refletir sobre este fenômeno da mídia desde os anos 70 e como ele passou por minha vida, já há muito tempo. Meu interesse por ele não ultrapassava a leitura de algumas matérias publicadas na imprensa sobre suas excentricidades e bizarrices, e a transformação física que desencadeou voluntariamente sempre fez com que sentisse repulsa por este “ser”.
Mas devo confessar que após ouvir com cuidado esses trabalhos que adquiri e de fazer um flashback de minha adolescência e mocidade, e após ler exaustivamente tudo o que foi publicado sobre sua morte, mudei de opinião.
Primeiro não posso negar que os bailinhos de minha adolescência - onde eu nunca arrumava um par para dançar - foram embalados por muitos sucessos de Michael Jackson e sua família. Depois, já freqüentando boates na noite paulistana nos anos 80, muitas noites foram regadas ao som do chamado Rei do Pop, e também não posso esconder que viciado em imagens de TV como sou, seus clipes me fascinaram profundamente.
Esses três álbuns que comprei são realmente a síntese do que o Rei do POP pode produzir, ora pelas mãos do mago Quincy Jones, ora por sua própria cabeça, deixando assim sua obra uma marca única.
Fiquei a pensar sobre aquela velha história que diz que Ivan Lins e Vitor Martins quase tiveram duas canções incluídas no então LP “Trilher”, e sabe de uma coisa? Que bom que as canções não entraram, assim puderam ser gravadas por Barbra Streisand.
Michael Jackson acabou engolido por uma mídia que ele mesmo ajudou a popularizar, e que agora ajuda a vendar seus CDs por menos que R$ 9,00 e desta maneira tem garantido o cetro e a coroa de REI ETERNO DO POP MUNDIAL, mas o que significa Ser Rei num mundo onde as “majestades” surgem da noite pro dia? Pode ser que não se façam mais ‘reinos’ como antigamente...
Paulo Gonçalo dos Santos
Historiador / Pesquisador de MPB
paulogoncalo@uol.com.br
Andre L. M. Menezes
Revisão Afetiva
Passado o surto consumista, me pus a refletir sobre este fenômeno da mídia desde os anos 70 e como ele passou por minha vida, já há muito tempo. Meu interesse por ele não ultrapassava a leitura de algumas matérias publicadas na imprensa sobre suas excentricidades e bizarrices, e a transformação física que desencadeou voluntariamente sempre fez com que sentisse repulsa por este “ser”.
Mas devo confessar que após ouvir com cuidado esses trabalhos que adquiri e de fazer um flashback de minha adolescência e mocidade, e após ler exaustivamente tudo o que foi publicado sobre sua morte, mudei de opinião.
Primeiro não posso negar que os bailinhos de minha adolescência - onde eu nunca arrumava um par para dançar - foram embalados por muitos sucessos de Michael Jackson e sua família. Depois, já freqüentando boates na noite paulistana nos anos 80, muitas noites foram regadas ao som do chamado Rei do Pop, e também não posso esconder que viciado em imagens de TV como sou, seus clipes me fascinaram profundamente.
Esses três álbuns que comprei são realmente a síntese do que o Rei do POP pode produzir, ora pelas mãos do mago Quincy Jones, ora por sua própria cabeça, deixando assim sua obra uma marca única.
Fiquei a pensar sobre aquela velha história que diz que Ivan Lins e Vitor Martins quase tiveram duas canções incluídas no então LP “Trilher”, e sabe de uma coisa? Que bom que as canções não entraram, assim puderam ser gravadas por Barbra Streisand.
Michael Jackson acabou engolido por uma mídia que ele mesmo ajudou a popularizar, e que agora ajuda a vendar seus CDs por menos que R$ 9,00 e desta maneira tem garantido o cetro e a coroa de REI ETERNO DO POP MUNDIAL, mas o que significa Ser Rei num mundo onde as “majestades” surgem da noite pro dia? Pode ser que não se façam mais ‘reinos’ como antigamente...
Paulo Gonçalo dos Santos
Historiador / Pesquisador de MPB
paulogoncalo@uol.com.br
Andre L. M. Menezes
Revisão Afetiva
3 comentários:
Querido, adorei te ver no CEU Alvarenga.
Vamos voltar nossas parcerias.
sábado dia 27-agora, vai rolar o sarau amora em flor, sobre marchinhas de carnaval.
O tema é carnaval, mas voltado para nostalgias, a poética do carnaval, ou a efemeridade da alegria carnavalesca.
Estou pesquisando marchinhas com interpretações diferentes, em outros ritmos.
Penso na voz de Bethania e Elis, sei que eleas regravaram marchinhas assim. Como fez Virginia rodrigues com as músicas do Oludum e do Ilê Aiê.
Se vc tiver as gravações, faça a gentleza.
Agora te sigo no blog.
Abraço carinhoso,
Jacson MAtos
Querido, adorei te ver no CEU Alvarenga.
Vamos voltar nossas parcerias.
sábado dia 27-agora, vai rolar o sarau amora em flor, sobre marchinhas de carnaval. O tema é carnaval, mas voltado para nostalgias, a poética do carnaval, ou a efemeridade da alegria carnavalesca.
Estou pesquisando marchinhas com interpretações diferentes, em outros ritmos.
Penso na voz de Bethania e Elis, sei que eleas regravaram marchinhas assim. Como fez Virginia rodrigues com as músicas do Oludum e do Ilê Aiê.
Se vc tiver as gravações, faça a gentleza.
Agora te sigo no blog.
Abraço carinhoso,
Jacson MAtos
Meu lindo amigo, ontem envei em teu e-mail algumas coisas na voz de Bethânia. Abração
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