VILLA LOBOS POPULAR POR AMILTON GODOY E GABRIEL GROSSI.

          O CD de Amilton Godoy e Gabriel Grossi feito com o financiamento do Governo do Estado de São Paulo dentro do Programa de Ação Cultural de 2011, foi lançado agora em 2012 e por sorte chegou até minha casa da maneira mais bonita, um dos alunos do grande Amilton Godoy que é filho de um querido amigo.

          A música instrumental brasileira sempre me fascinou e sempre me pego pensando o quão melhor não seria se nossos meninos e meninas aprendessem na escola a gostar de ouvir música instrumental, além de aprender a ler partituras e conhecer os instrumentos, certamente nosso povo seria um povo diferente.

          Enquanto isso não acontece podemos ir nos deliciando com este CD que trás a obra de Villa Lobos pelo menos o essencial para ser apreciado por todos os amantes da boa musica brasileira, de maneira leve e sutil os arranjos ajudam a aproximar o ouvinte que não esteja acostumado a ouvir musica instrumental prendendo-o rapidamente para a audição completa deste trabalho tão singular.

          Estão por lá as Bachianas nº 4 e as Bachianas nº 5, bem como Trenzinho Caipira obras primas reconhecidas mundialmente e que tanto orgulha e alegra brasileiros há muito tempo, também estão presente outras composições do maior Maestro que nosso Brasil já teve, e a audição de todas faz a alma levitar.

          A ultima faixa dura aproximadamente 12 minutos e é a única que não é extraída da obra de Villa Lobos mas sim do domínio popular num pout-pouri de folclore de alegrar qualquer cidadão e didadã brasileiro, estão lá, O cravo, Nesta rua, Escravos de Jó, Sapo Cururu entre tantas, uma alegria a audição.

          Este CD é item básico para todos os admiradores da boa música instrumental brasileira, felizes os que já ouvem em casa essas preciosidades que tornam a vida muito mais bonita.

 

Paulo Gonçalo

paulogoncalo@uol.com.br

ZÉLIA DUNCA DEIXA TUDO ESCLARECIDO SOBRE ITAMAR ASSUMPÇÃO.

          A muito tempo, pra lá de vinte anos, Zélia Duncan vive por aqui em minha casa, não há um tempo qualquer que não tenha uma ou mais canção na voz de Zélia a acompanhar meus dias, as vezes dias repletos de alegrias, outros dias cheio de dores e na maioria das vezes dias de uma mesmice que vez ou outra a sola todas as vidas humanas.  

          Agora neste final de 2012 muitos foram os lançamentos em CD mas o primeiro que fiz chegar até aqui foi “Zélia Duncan canta Itamar Assumpção – Tudo Esclarecido” da Warner Music e Duncan Discos, onde Zélia faz ressurgir com força a obra do Beleléu tão querido por todos que como eu viveu o surgimento e apogeu da Vanguarda Paulista.

          Nos anos 80 eu me via fascinado por tudo e por todos (as) e o pequeno espaço do Teatro Lira Paulista ali na Praça Benedito Calixto em Pinheiros bairro de São Paulo eu assiduamente estava atrás das belas vozes que acompanhavam Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção e foram estas vozes que me fizeram apaixonar por este compositor tão emblemático de nosso cancioneiro popular.

          Só mesmo Zélia Duncan poderia fazer um tributo a altura da obra de Itamar Assumpção o CD está magnifico e é um daqueles trabalhos que já nascem clássicos e fundamentais para a compreensão da obra de um artista brasileiro, assim é este trabalho de Zélia que prima por tratar de melhor maneira possível um compositor que de fato fez diferença no cenário nacional musical.

           A obra de Itamar Assumpção é única e ainda precisa ser descoberta pela maioria dos amantes da boa música nacional, e entre tantas escolhidas por Zélia Duncan para compor este trabalho uma das que mais me toca diz assim ... eu tenho cabelo duro / mas não o miolo mole/ Sou afro-brasileiro puro/ é mulata a minha prole/ não vivo encima do muro ... nada é preciso dizer, alias nada mesmo o importante é ouvir, divulgar, comentar e alastrar como diz o grande músico Criolo, para que muitos e muitas passem a conhecer Itamar Assumpção nosso Beleléu.

Paulo Gonçalo

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LILIAN JARDIM PASSEIA PELAS BOCAS SONORAS D’ALMA.

          Se o Brasil é o país das cantoras, raras são as compositoras atuantes em nossa música, a alma feminina vem sendo descrita pelos compositores há muito tempo, e quando elas falam de suas dores, alegrias, tristezas, sonhos nossas vidas ficam sempre mais belas e assim acontece agora comigo a ouvir a cantora e compositora Lilian Jardim que me chegou através de um querido amigo do coração.

          Já há mais de uma década na estrada, além de compositora incrível, é uma cantora de voz marcante, que transmite força com seu canto. Não bastasse isso é uma multi-instrumentista que começa a ser reconhecida no cenário nacional com este seu trabalho intitulado BOCA SONORA.

          Ouvindo sem parar desde que ganhei o CD Boca Sonora, algo me remete a alegria que senti ao ouvir pela primeira vez Ana Carolina anos atrás, suas composições são capazes de levar nos a uma reflexão sobre situações do cotidiano que raramente paramos para pensar, isso de maneira leve e pulsante.

          Fiquei imaginando algumas canções de Lilian Jardim na voz de outras interpretes de nossa música popular e fazer esse exercício foi e é muito bom, certamente muitas de nossas grandes interpretes dariam uma oxigenada em seu repertório se gravassem composições de Lilian.

          Para quem como eu é um paulistano da gema ela lava nossas almas ao compor e interpretar carinhosamente a canção: “Em Sampa tem samba”, essa cidade mãe da diversidade nacional há muito não é tão lindamente cantada, agora é a ultima faixa do CD um bônus que o arrepio toma conta do corpo e a imagem de Clara Nunes ecooa dentro do ouvinte da canção “Extravasando na canção” arranjos, voz e clima remetem ao trabalho de Clara Guerreira e ai a homenagem se dá ao meu ver é claro, de maneira pura, suave e bela.

          O CD é item indispensável para quem quer estar em dia com o que há de melhor em nossa música, assim como Lilian Jardim e sua Boca Sonora me chegou, desejo que o Brasil inteiro tenha essa alegria que a mim foi dada por um querido amigo fã de boa música.

Paulo Gonçalo

Historiador

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LIVRO: A PIMENTINHA QUE CANTAVA

A História do Brasil tem a mais bela trilha sonora já composta em todo o mundo.

Os compositores que aqui nasceram nos presenteiam desde sempre canções com verdadeiras obras primas que retratam a vida de nosso povo.

E as mais belas vozes estão aqui em nosso pais a cantar estas belas composições.

“A pimentinha que cantava” é uma dessas vozes que enche o Brasil de alegria e coragem, levando para todos os cantos com sua voz doce mensagens de amor e alegria e ardida como toda boa pimentinha nascida em terras brasileiras nunca deixou de levar com sua voz a reivindicação, o protesto e a garra que todo brasileiro precisa ter.

A leitura e a música contidas neste livro retratam um Brasil que canta com força para poder ser feliz.

                                                         LANÇAMENTO

                      Dia: 15 de dezembro (sábado) das 13h30 às 15h30

                             Pelé Arena Café - Shopping West Plaza - Bloco B - Piso Térreo

                              Próximo a Estação Barra Funda do Metrô  em São Paulo - Capital

 

WALESKA UMA DIVA HÁ 50 ANOS NA M.P.B.

           ... Vamos espalhando música no ar ... Waleska é assim vai espalhando música por todos os cantos onde está, ao assistir ao DVD “50 anos de MPB” onde a cantora que um dia foi apelidada por Vinicius de Moraes como a canotra da fossa está a certeza que fica.

            É impressionante como a grande midia brasileira é capaz de ignorar as grandes vozes que um dia encantaram o pais inteiro fazendo com que todos se encantassem e cantassem junto a estes idolos, a falta de memória na cultura brasileira nos priva e priva nosso povo de conhecer sua propria história.

            Ao registrar para a posteridade em DVD seu primeiro DVD onde comemora seus 50 anos de música a cantora Waleska mostra ao Brasil que é uma grande interprete e que certamente o cenário muscial brasileiro não seria o mesmo se ela nele não tivesse aportado há tantas décadas.

            Dona de casas noturnas ao longo da vida deu guarida a vários musicos que estavam iniciando carreira, caso de Rildo Hora grande produtor musical que teve seu inicio ao  lado da cantora que sabe como ninguem cantar as dores do amor, e por isso mesmo é Rildo Hora quem cuida da direção musical deste trabalho.

            Estão lá também as presenças dos amigos Miele que apresenta o show do compositor João Roberto Kelly que toca e canta uma canção que o proprio compos para Waleska, um registro histórico perpetuado para a eternedida neste DVD.

            O repertorio inclui os classicos da dor de cotovelo escritos por Maysa de quem a cantora tornara-se amiga e comadre, Antonio Maria, Jonny Alf, Waldick Soriano, Lupicinio Rodrigues, Fernando Lobo, Vinicius de Moraes e Tom Jobim entre tantos outros.

            A voz é maravilhosa a presença no palco é o de uma DIVA contida que sabe do poder de sua voz, de poucos gestos e poucas palavras é no cantar que reside a irressistivel cantora, que parece abraçar a todos os que amam, amaram e sonham amar com intensidade e várias vezes sangraram por amores que partiram.

            Valeska – 50 anos de MPB é um DVD que deveria ser distribuido em escolas e bibliotecas publicar mar que o registro de toda uma época ficassem arquivados para séculos e séculos a frente pudessem descobrir o que era cantar com o coração e a alma no Brasil.

             

Paulo Gonçalo

Historiador

paulogoncalo@uol.com.br

A ALEGRE M.P.B. ESTA NO CD PARTIMPIM TLÊS.

            Quando Adriana Calcanhoto nos apresentou sua PARTIMPIM há quase dez anos um sopro de leveza, novidade e alegria tocou a música popular brasileira que levava até os pequeninos (as) de nosso Brasil a possibilidade de conhecer o melhor de nosso cancioneiro.

            Meu menino o Gustavo Aguiar que daqui a pouco completará 14 aninhos tinha na ocasião do lançamento deste primeiro CD de Adriana Partimpim apenas 06 aninhos e foi meu álibi para assistir logo de cara duas vezes ao show que foi apresentado aqui em São Paulo, CD, DVD, mascaras e canções tomaram conta de nossas vidas por uns bons anos.

            Há pouco tempo chegou o CD PartimPim Dois e nos encheu de curiosidade, agora já pré-adolescente fomos novamente assistir ao show e saímos ainda mais apaixonados pela voz, pelo talento e pelas canções que nos foram apresentada da maneira mais linda.

            Agora roda na “vitrola” aqui de casa o “Partimpim Tlês” claro que os tempos são outros, hoje sou pai de adolescente, estou mais velho, menos paciente, mas ouço há dias o CD e confesso que as escolhas como sempre me encantaram, ouvir Gonzaguinha revisitado por esta linda voz me comoveu.

            Quando estava no Ensino Médio  nos anos 70 tinha aulas de música e a Profª de música que se chamava Rosa tocava um Pianafo (espécie de teclado que toca-se com sopro) a aula toda e a primeira canção que nos foi ensinada é justamente a que encerra o CD Partimpim Tlês, Acalanto de Dorival Caymmi que conta com a participação de sua neta Alice nos vocais, de fato Adriana Partimpim, sabe tocar minha alma e minhas memorias.

            Ops! ainda não apresentei o CD ao Gustavo, mas certamente no show que deve estar vindo por ai, estaremos lá, desta já mais velhos, com mais histórias e estórias vivenciadas e sonhadas e unidos no amor por esta cantora Partimpim que entrou em nossas vidas para nunca mais sair.

            Acho que eu quero uma bonequinha da PARTIMPIM pra mim hehehehehehehehehehehhehehe.

Paulo Gonçalo

Historiador

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AS MINAS GERAIS SE TORNAM REAIS DENTRO DE MIM.

            O sons das Minas Gerais estão aqui dentro de minha casa desde que recebi o CD “Minas Real”, que traz cinco belas canções de Felipe Cerquize, em parceria com: Tavito, Murilo Antunes, Marcio Borges, Fernando Brandt, Célio Mattos e Heitor Branquinho, nas insuperáveis vozes de: Renato Braz, Paula Santoro, Claudio Nucci, Déa Trancoso e Mauricio Maestro.

            Aqui na periferia de São Paulo, nasci e cresci numa época onde os bairros distantes do Centro da cidade funcionavam quase como sítios, onde as moradas, não tinham cercas e o cheiro da Mata Atlântica que começava a ser devastada invadia nossas almas durante todos os dias dos anos, entre os vizinhos queridos uma família enorme vinda das Minas Gerais me acolheu e me ensinou os sons e sabores que estas terras têm.

            Ao colocar para tocar o CD de Felipe Cerquize – “MINAS REAL’, fui imediatamente levado através de minha memoria afetivo musical a um tempo encantado onde a felicidade morava dentro de mim, os sons me trouxeram sabores há tempos escondidos, e logo de inicio a voz de Renato Braz me remeteu a um dos mais belos espetáculos musicais que já assisti nos anos 90 de Milton Nascimento: “TAMBORES DE MINAS”.

            Ao longo da vida pude conhecer parte das Minas Gerais e as imagens que guardo são retratadas quase que milimetricamente através da sonoridade deste CD intitulado sabiamente de “Minas Real”.

            Sou um apaixonado pela Música Popular Brasileira, e devo confessar que a musica nascida desde as montanhas e morros das Minas Gerais me tocam como nenhuma outra, até minha cantora favorita que é baiana, desde os ano 70 se torna a meus ouvidos imbatíveis quando mergulha no repertorio nascido deste lugar que pra mim é o coração do Brasil.

            Assim como a música mineira a comida mineira ocupa todos os espaços de minha vida nesta louca cidade chamada São Paulo, e todos os cantinhos dela que guardam Minas Gerais em seus recantos e recôncavos, por mim são visitados com frequência, e agora com este lindo trabalho de Felipe Cerquize – “Minas Real”, minha casa ganha contornos mineiros.

            Junto com o CD Minas Real que foi produzido por Claudio Nucci e Giovanni Bizzoto me chega uma antologia de escritos datada de 1997 onde Felipe Cerquize participa, em tempos de recuperação da saúde ando trancafiado aqui em minha casa, a chegada dos escritos e dos sons das Minas Gerais me consolam a alma alimentando o corpo com banquetes literário musicais imperdíveis. Confiram!

            E para adquirir o CD MINAS REAL é facim, facim, é só dar uma alô para o Felipe Cerquize que é gente muito boa através de seu BLOG, deliciem-se: http://felipecerquize.blogspot.com.br/

 

Paulo Gonçalo

Historiador

paulogoncalo@uol.com.br

 

IMBALANÇA, IMBALANÇA, IMBALANÇÀ! SALVE GONZAGÃO!

            Para comemorar as 100 anos que Luiz Gonzaga, nosso Gonzagão completaria se estivesse vivo em 2012, o produtor Thiago Marques Luiz entregou ao Brasil uma coleção com 03 CDs num belo Box recheado de gravações do mais variado grupo de cantores (as) e grupos que hoje representam o que há de novo no cenário musical brasileiro.

            Obviamente não ficaram de fora grandes nomes de nossa música que estão ao longo de suas carreiras intimamente ligados ao universo musical de Gonzagão, é possível encontrarmos neste belo Box surpresas como as gravações de Chico César, Amélinha, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Wanderléa, Rolando Boldrin, Claudete Soares, Maria Creuza, Fafá de Belém entre tantos outros.

            Como diz a canção Imbalança: ... pra você aguentar meu rojão / é preciso saber requebrar / ter molejo nos pés e nas mãos / ter no corpo o balanço do mar / ser que nem carrapeta no chão / e virar foia seca no ar / para quando escutar meu baião / imbalança, imbalança, imbalançá ... que na caixa em homenagem a Gonzagão se eterniza na belissima interpretação de Paulo Neto jovem e grande cantor que desponta dentro do cenário musical.

            Assim como Paulo Neto esta caixinha de surpresas lindas e agradáveis nos presenteia com interpretações maravilhosamente cuidadas de gente que talvez muitos ainda não conheçam, e esta ai o grande segredo do sucesso que vem fazendo este lançamento da LUA MUSIC – 100 anos de Gonzagão.

            Ao colocar uma moçada nova que vem correndo atrás de um lugar no universo musical brasileiro dentro da obra de Gonzagão, Thiago Marques Luiz acerta em cheio e faz a música de Luiz Gonzaga soar fresquinha, fresquinha, algumas parecendo até que acabaram de ser composta.

            Só mesmo um gênio como foi Gonzagão é capaz de ser re-criado da maneira mais bela quando o mundo para diante da lembrança daquele que nascido há 100 anos fez o planeta tremer com suas belas composições.

            Quiserá Deus pelo menos daqui a 100 anos outro Luiz Gonzaga nascesse em nosso Brasil.

Paulo Gonçalo dos Santos

Profº de História e Colecionador 

CLAUDIA TELLES – E SEUS INCRIVEIS PRIMEIROS ANOS (1976 – 1979) CANTANDO E ENCANTANDO.

            A gravadora Joia Moderna tem nos presenteado desde sua fundação com CDs primorosos e que costumam colocar novamente o holofote sob cantoras que acabaram um tanto esquecidas por este mercado louco e injusto que opera o mundo da música.

          

              A cada lançamento ficamos tomado por uma ansiedade gostosa que nos movimenta o coração, não foi diferente quando tomei conhecimento de que estaria quase pronto o CD: Claudia Telles – Primeiros Anos (1976 – 1978), ai foi só contar os dias até trazê-lo cá pra minha casa.

            Quando ainda garoto a música popular brasileira que se fazia no final dos anos 70 (lá no século XX) me chegava aos ouvidos através de um velho radinho de pilhas que minha mãe havia me dado de presente, e assim podia ouvir lançamentos e as novas vozes que iam surgindo.

            Um belo dia escuto pela primeira vez a voz de Claudia Telles cantando a canção “Eu preciso te esquecer” de Mauro Motta  e Robson Jorge, fiquei enlouquecido, rapidamente decorei a letra e cantarolava sempre no caminho até a escola a canção, e não havia raiar de dia, fosse ele ensolarado ou nublado em que não tocava no “dial” de meu radinho esta canção.

            Meu pai um admirador das grandes vozes, fã fervoroso de Dalva de Oliveira e Nelson Gonçalves, logo me ensinou que esta menina que tomava conta do meu coração com sua doce voz era filha de uma das maiores cantoras que o Brasil já conhecerá, Sylvinha Telles e assim fui conhecendo um pouco mais daquela que me tomara o coração neste doce período da vida.

            Acompanhei até onde pude a carreira de Claudia Telles, tenho aqui em casa todos dos CDs que ela lançou ao longo destes anos todos, e confesso que foram muito poucos, mas assim é o Brasil.

            Claudia Telles está presente em muitos dos LPs e CDs dos considerados grandes cantores (as) da MPB nos últimos anos, pois ela costuma estar presente nos “coros” das grandes canções que estes medalhões da música brasileira veem gravando ao longo dos anos.

            O cd “Claudia Telles – Primeiros anos (1976 -1979) que a gravadora Joia Moderna nos oferece é puro deleite, cheio de canções que só mesmo o tempo podem revelar seu poder em nossas vidas.

            Sou bem feliz por ter crescido ouvindo Claudia Telles ...

Paulo Gonçalo dos Santos

Profº de História e Colecionador de CDs

MILENA, CD “POR ONDE PASSA A MEMÓRIA.

     Ouço o Cd “Por onde passa a memória” da cantora Milena lançado pela Lua Music sob a produção de Thiago Marques Luiz, cantora que gravou seu primeiro trabalho no final dos anos 70 sua voz e sua imagem só chegaram a minha vida quando fui convidado para ir ao show “Elas  can Paulinho da Viola no Sesc Pinheiros em São Paulo alguns anos atrás.

     Quando vi surgir no palco aquela cantora que nunca antes havia visto, minha curiosidade foi aguçada, sua presença marcante no palco e suas interpretações a canções de Paulinho da Viola me conquistaram imediatamente.

     Procurei e procuro sempre seu primeiro LP lançado pela gravadora CBS em 1979 cujo titulo traz apenas seu nome e que teve os arranjos feitos por ninguém menos que Rosinha de Valença e contou com participações especiais do Quarteto em Cy e Dona Ivone Lara, quem sabe a “Joia Moderna” ou a “Discobertas” selos que resgatam a memória de nossa música um dia não editam em CD este trabalho.

     O Cd “Por onde passa a memória” recém lançado me trouxe a voz e a musica de Milena para dentro de casa, tornando-a bonita, leve e com cheirinho de Brasil por todos os cantos e recantos de minha mroada.

    O repertorio deste CD é primoroso, estão lá músicas de: Sidney Miler, Herminio Bello de Carvalho, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, João do Vale, Rosinha de Valença. Sueli Costa, Paulinho da Viola, Torquato Neto entre outros, e ainda conta com a sutil e elegante participação de Ataulfo Alves Jr.

    “Por onde passa a memória” é um presente para a memória da música brasileira, ele (re) apresenta ao Brasil uma cantora que esteve por ai meio escondida neste enorme pais que habitamos, é bonito (re) descobrir cantores (as), Milena é para mim uma feliz descoberta.

    O CD “Por onde passa a memória” é item obrigatório para os que tem n’alma a música brasileira tatuada. Salve! Salve!

Paulo Gonçalo dos Santos

Profº de História e Colecionador de CDs

A VOZ DA SUPER DIVA ROSANA TOLEDO INVADE MINHA CASA.

            O oficio que escolhi há trinta anos atrás tem a gratidão como base mais profunda de suas origens, ser educador (a) é certamente a prova mais concreta que podemos dar a todos que um dia passaram por nossas vidas e deixaram conteúdos que seguem conosco durante toda a vida.

            Devo dizer que a Coleção SUPER DIVAS da gravadora EMI que recentemente chegou as lojas que tem como produtor, o pesquisar e escritor Rodrigo Faour me fez nutrir profunda gratidão por além de trazer fonogramas que nunca havia ouvido, alguns que eu siquer sabia da existência, me apresentou à cantora e DIVA – Rosana Toledo.

            Eu desconhecia totalmente esta cantora de voz linda e interpretação tocante, e acredito que nunca vou me perdoar por ter levado tanto tempo para descobri-la, assim como tenho certeza que serei extremamente grato a Rodrigo Faour por ter possibilitado que trouxesse para dentro de minha casa a voz desta DIVA.

            Lamentavelmente minha geração padeceu e muito da negação da mídia de alguns dos ícones de nossa cultura que simplesmente foram apagados do cenário, acredito que com Rosana Toledo deva ter acontecido isso, porque não consigo buscar em minha memoria afetivo musical nada que se referisse a ela a partir da época em que passei a pautar minha vida pelas músicas produzidas, interpretadas e compostas no cenário da MPB.

            Rosana Toledo neste CD canta clássicos imbatíveis de nosso cancioneiro, como: “Tetê” e ‘Só tinha que ser com você’, além da linda mulher que aparece nas capas de “discos” em miniatura que estão no encarte, aguçando ainda mais a curiosidade em relação a esta DIVA.

            Obrigado Rodrigo Faour por me lembrar que enquanto estamos vivos estamos vivos e aprendendo e conhecendo o mundo, certamente estarei por ai pelos sebos de discos de minha cidade a trás da obra desta DIVA que ganhou lugar certo em habita coração.

Paulo Gonçalo

Historiador

paulogoncalo@uol.com.br

 

A cantora Ângela Maria e o livro " A Sapoti que virou Rainha do Rádio"

      Gustavo é um menino que adora pesquisar e viajar no tempo através das músicas que lhe são apresentadas por sua avó.

      Nestas viagens ele descobre uma parte da história da música no Brasil, que ficou registrada através das ondas dos rádios.

      Encantado pela época de ouro da rádio no Brasil, Gustavo passa a descobrir a história de uma das maiores cantoras brasileiras que até hoje é reverenciada por todo o nosso povo.

      Ouvindo velhos discos de vinil, os sons das vozes dessa época foram tomando todos os espaços da vida de Gustavo, e feliz ele pôde ir construindo um grande painel sobre a música popular brasileira.

      Como no mundo não existe música mais bela que a nossa, o pequeno espaço onde vive Gustavo se transforma a cada descoberta sua num grande e belo teatro, onde todas as vozes brasileiras podem se apresentar.

     A venda na LIVRARIA CULTURA on line, no link abaixo.

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=29996820&sid=01952002714623502099665767

A VOZ DA MULHER NA OBRA DE GUILHERME ARANTES.

            Chegou hoje aqui em casa do CD “A voz da mulher na obra de Guilherme Arantes” da gravadora Joia Moderna, andava bem ansioso por ouvir este CD, pois o primeiro CD desta série intitulado “A voz da mulher na obra de ...” foi dedicado a Taiguara e me acompanha até hoje me proporcionando alegrias imensas.

            Imediatamente coloquei o CD a tocar e a voz de Zizi Possi tomou todos os espaços desta casa onde a boa música tem morada certa  ... hoje estou mudo, estou mudado, à meia-noite, à meia luz ... uma das maiores cantoras deste nosso Brasil abre de maneira genial este tributo ao compositor de tantos hits nos anos 80 e 90.

            A seguir e brincando de cantar como sempre faz a maravilhosa Cida Moreira faz chegar aos ouvidos as frases que dizem assim: ... quem me chamou, quem vai querer voltar pro ninho ... que grande sacada do DJ Zé Pedro idealizador deste projeto, ele que é fã incondicional de Maria Bethânia escolheu a única cantora deste universo musical brasileiro que poderia cantar Brincar de Viver de maneira tão linda.

            Thiago Marques Luiz produz a maioria das canções do CD o que o torna ainda mais essencial na discografia máxima da M.P.B., fora Thiago o músico do qual sou fã incondicional Swami Jr produz a canção que foi entregue a cantora Luciana Alves, “Só Deus é quem sabe” e ela lindamente canta: ...o tempo transformou-as em palavras vazias, as vezes a paixão nos traiu ...

            Ao todo são vinte canções de Guilherme Arantes que foram entregues a cantoras dos mais diferentes timbres, tons e sons, o que torna este CD charmoso, elegante e abençoado por tantos talentos que possivelmente nunca haviam visitado a obra de Guilherme Arantes.

            Extasiado ouço a voz da cantora Adyel me dizendo ao pé do ouvido  ... eu nem sonhava te amar deste jeito, hoje nasceu novo sol ... ual adoro a voz de Adyel cantora rara na M.P.B. que deveria estar tocando em todas as rádios sempre e sempre. Adyel transformou a canção “Êxtase” numa verdadeira oração.

            Também me impressionou, alias com sempre impressiona a interpretação da cantora Célia na canção de 1982 “O amor nascer”, ela como sempre mastiga cada silaba das palavras que o poeta um dia compôs e se quer imaginou vê-la des (re) construída desta forma, salve a cantora Célia monstro sagrado da M.P.B.

            Bem estão pelo CD a passear pelas composições de Guilherme Arantes as vozes de, Fafá de Belém, Marcia Castro, Vania Bastos, Maria Alcina, Ângela Ro Ro (que canta maravilhosamente a canção “Amanhã”), Leila Pinheiro, Tiê, Veronica Sabino, Silvia Machete, Mariana Aydar , Verônica Ferriani, Fhernanda Fernandes, Daniela Procópio e Marya Bravo.

            Ouvindo todas estas belas vozes entoando as cantigas, os poemas, as letras de Guilherme Arantes, finalmente consegui perdoa-lo por um dia nos anos 90 ter chamado a cantora que mais amo nesta vida de “estatua de sal”, perdoado!

            Salve o compositor, poeta e letrista: Guilherme Arantes!

Paulo Gonçalo

Historiador

paulogoncalo@uol.com.br

ADRIANA CALCANHOTO - A DIVA

            Assisto encantado ao DVD “Adriana Calcanhoto – micróbio vivo” que ganhei no ultimo dia 30 de junho quando completei 49 anos de vida, numa tarde fria na sala de estar de minha casa, onde alguns raios tímidos de sol ensaiam invadir através da cortina lilás o ambiente.

A tela totalmente negra mostra os rostos dos músicos: Alberto Continentino, Domenico Lancellotti e Davi Moraes e o rosto belo e expressivo da DIVA – Adriana Calcanhoto, o figurino de todos e o cenário são tomados pela cor negra e a iluminação cuida de nos aproximar de cada um deles.

O repertório basicamente é o mesmo do CD Microbio do Samba lançado pela Sony Music ano passado e que vive em rotação aqui em casa e em meu ipod.

As canções de Adriana Calcanhoto embalam minha vida, meus romances, acalentou dores e alegrias e por isso ela vive dentro de meu coração com sua voz de menina cheia de sabedorias, seus poemas se transformam em música com a mesma facilidade com que os versos de Vinicius de Moraes cantava seus versos.

Este trabalho (DVD) de Adriana Calcanhoto, não trás apenas o show requintado e cheio de belezuras, tras também um documentário registrado por varias partes do mundo e ainda é recheado de extras.

Se dentre as cantoras que vi nascer alguma merece o status de DIVA sem dúvida é a Adriana que tal titulo deve ser dado, pela elegância, pelo comportamento anti estrela, por sua atuação formando novos públicos com seus trabalhos como Partimpim enfim eis uma verdadeira DIVA deste nosso Brasil .

.. ainda tem o seu perfume pela casa, ainda tem você na sala ... dentro de um livro, dentro da noite veloz ... e assim vao som desta bela canção sobem os letreiros encerrando o espetáculo que foi gravado em plena primavera carioca em 2011, item imprescindível em qualquer coleção de MPB que se queira perfeita.

            Eis de fato um grande presente a ser dado a todos que amamos!

Paulo Gonçalo

paulogoncalo@uol.com.br

O RAIO X DE ISABELLA TAVIANE É LINDO.

             Isabella Taviani durante os 12 meses do ano de 2009 foi o toque de meu celular para todas as chamas bem-vindas, daí humildemente me sentir próximo o bastante desta voz que me trouxe sons de vozes que tanto amo por muito tempo.

            Tomei conhecimento de Isabella Taviani por um querido amigo carioca morador de Copacabana me parece que ela ainda não havia gravado nenhum disco e meu amigo se punha a falar dela com tanta empolgação chegou mesmo a me mandar algumas coisas de shows que costumava assistir.

            Assim quando ela chegou aqui em casa através de um DVD que está entre os meus mais queridos, aquele que vira e mexe colocamos para ver ouvir e se emocionar, e naquele meu primeiro contato visual com Isabella me deixei cair embriagado de paixão.

            Nunca deixo de ver o trecho do show deste DVD em que ela presta uma linda homenagem as cantoras que a influenciaram e a fizeram perseguir o sonho de se tornar uma das estrelas da MPB, estavam lá Maria Bethânia, Simone ... nossa fiquei de fato emocionado.

            Hoje ouço aqui em casa o novo trabalho de Isabella Taviani chamado “Eu Raio X” emoldurado por uma foto linda da cantora com cabelo raspado, coragem é mesmo a palavra de ordem na vida e na carreira desta cantora que com voz firme e encorpada nos toma emprestado a alma.

            Isabella Taviani é também a compositora de 11 das 12 musicas do CD e única que não é de sua autoria é de sua parceira mais constante Myllena, o que só fortalece ainda mais meu gostar, alias vivo a pensar porque Bethânia e Simone ainda não recorreram a verve poetiza de Isabella.

            Impossível não gostar de “Eu Raio X” afinal é um CD de Isabella Taviani.

           

Paulo Gonçalo dos Santos

Historiador / Pesquisador de MPB

paulogoncalo@uol.com.br

DE PÉS NO CHÃO MARCIA CASTRO TOCA OS CORAÇÕES.

             A Bahia já nos deu regua e compasso, e continua nos dando a alegria de conhecer e apaixonar mo nos pelas vozes que de lá chegam ao Brasil inteiro, e minha mais nova paixão é pela cantora Márcia Castro o que de melhor surgiu nbo cénário musical de minha vida nestes ultimos tempos.

            Seu novo trabalho intitulado “De pés no chão” não para de rodar aqui em minha casa que é movida por sons e imagens desta emblemática música popular brasileira que tantas emoções tem provocado na vida e na alma de nosso povo.

            O CD “De pés no chão tem como sua primieira música uma composição de Rita Lee que na voz de Marcia Castro ganha conres e contornos magnificos afinal o que poderia ser salgado torna se totalemente adocicado ... porque faço coleção de lacinhos cor de rosa e do sapatão ...

            Genialidade alias não falta por todas as interpretações do CD, a mais incensada pela mídia escrita é sua versão eprsonalissima da canção de Moraes Moreira e Luiz Galvão “Preta Pretiinha” que se transforma e ganha os ares desta nova decada do século XXI.

            É também com muita propriedade que ela interrpeta “História de Fogo” composição fruto da relação amorosa do composito Otto com a atriz Alessandra Negrini, que diz mais ou menos assim ... esse giro, esse amor, essa cachaça, esse cheiro de morte ..., vale conferir e deixar se envolver pelo cenário que a voz de Marcia Castro desenha em nossas mentes.

            E assim apsseando por sonoridades, criando nuances e potencializando os escritos de compositores (as) é que esta cantora vai propondo e desenhando um novo retrato da música que este nosso Brasil é capaz de fazer.

            Marcia Castro é grande como o é Gonzaguinha compositor que esta presente, vivo e pulsante neste seu belo trabalho.

           

Paulo Gonçalo dos Santos

Historiador / Pesquisador de MPB

paulogoncalo@uol.com.br

GABY AMARANTOS FAZ O CENÁRIO MUSICAL BRASILEIRO TREMER.

              Gaby Amarantos tem feito o cenário musical brasileiro tremer desde seu aparecimento retumbante neste cenário e não por menos a gravadora Som Livre coloca a venda o primeiro CD da cantora e eprformance do Norte Brasileiro intitulado TREME.

            Com música rodando na novela das sete horas da Rede Globo e participando de programa de dança domenical do mesmo canal, a cantora Gaby Amarantos certamente alçara voou no cenário musical brasileiro como grande venderora de discos.

            Usando e abusando do termo tecno-brega a cantora é over em tudo, seu tamanho e formas avantajadas são exploradas ao maximo com os figurinos altamente chamativos que usa, e seu som mistura tudo o que nossos ouvidos podem aguentar.

            Gaby Amarantos tem vozeirão muito parecido a voz e timbre de Alcione o que a diferencia de outros que seguem o mesmo genero que é sucesso retumbante no Norte e Nordeste brasileiro, dona de uma carisma fenomenal gaby encanta a todos por onde passa.

            O CD vem recheado de sucessos popualrescos que ao primeiro momento faz extremecer e ruborizar qualquer amante da classia M.P.B., titulos como: “Ela ta beba doida (Beba doida)”, “Galera da Laje”, “Faz o T” e “Pimenta com Sal” compões o CD que faz qualquer um sair dançando pela sala afora.

            Estão lá também os sucessos radiofonicos “Xirley” e a musica tema da abertura da novela “Cheias de Charme” intitulda “Ex my love”, ouvir este primeiro trabalho fonografico de Gaby Amarantos é pura diversão. Vale conferir!

           

Paulo Gonçalo dos Santos

Historiador / Pesquisador de MPB

paulogoncalo@uol.com.br